Como o tempo voa...
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Dois anos e meio passaram já desde que morreu o companheiro de meu irmão. Era um lindo rapaz. E, como lhe ficava bem a farda do exército.
Mas, nunca o meu pobre irmão se recompôs da sua morte. Era muito grande o amor que sentiam um pelo outro. E agora chegou a sua vez. Ao fim de dois anos de entrega à droga e ao sofrimento, foi-se. Era total a sua degradação moral e física e, finalmente descansa.
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Entregaram-me uma caixa com os seus poucos haveres. Coisas que me fazem recordar épocas bem mais felizes da sua vida.
Entre elas um Cristo ao qual ele era muito devoto: o Cristo Morto. É uma pequena cópia que ele e o namorado tinham comprado numa viajem que ambos tinham feito ao Brasil. Julgo lembrar-me de ouvi-los dizer que o original se encontrava no Museu de Arte Sacra de São Paulo e que, ao vê-lo, se sentiram imbuídos de uma tão grande sensação de paz, que ficaram muito felizes ao poderem adquirir a pequena réplica.
Dois anos e meio passaram já desde que morreu o companheiro de meu irmão. Era um lindo rapaz. E, como lhe ficava bem a farda do exército.
Mas, nunca o meu pobre irmão se recompôs da sua morte. Era muito grande o amor que sentiam um pelo outro. E agora chegou a sua vez. Ao fim de dois anos de entrega à droga e ao sofrimento, foi-se. Era total a sua degradação moral e física e, finalmente descansa.
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Entregaram-me uma caixa com os seus poucos haveres. Coisas que me fazem recordar épocas bem mais felizes da sua vida.
Entre elas um Cristo ao qual ele era muito devoto: o Cristo Morto. É uma pequena cópia que ele e o namorado tinham comprado numa viajem que ambos tinham feito ao Brasil. Julgo lembrar-me de ouvi-los dizer que o original se encontrava no Museu de Arte Sacra de São Paulo e que, ao vê-lo, se sentiram imbuídos de uma tão grande sensação de paz, que ficaram muito felizes ao poderem adquirir a pequena réplica.
Coloquei a pequena imagem sobre um pedaço de linho branco e todas as noites lhe peço que vele por aqueles dois que tanto se amavam e que tanto o veneravam.
Alice
7 comentários:
e assim o amor venceu
um beijo
cara alice, lamento profundamente, quer a morte do seu irmão, quer a do seu (dele) companheiro.acredite que posso entender por que razões esta figura de cristo suscitou tal suspiroso amor ao finado casalinho.
a vossa casa tem um ambiente interessante. atrevia-me a sugerir um cavalo branco, de loiça, repousando em cima da televisão, que talvez acrescentasse um certo toque ao cenário. logo as mentes imaginativas o veriam, imponente, montado por napoleão, em regresso de batalha.
não aconselho, porém, como adorno, certos cavalos que, ao que dizem, fazem sombra no mar, pois nunca se sabe o que podem fazer em terra e essa casa é,julgo eu, sombria,mas na dose certa.
ameaço fazer-vos mais umas visitas e, quem sabe, alinhar, até, num pézinho de dança. mas fica combinado que venho disfarçada, para não ficar mal vista nestes tão recatados meandros blogo-esféricos.sendo assim,já ficam a saber: a próxima vez que vos bater à porta, apresento-me como "maria dos anjos".
marradinhas amistosas da bicharada do "pequeno jardim".
O amor entre os seres é sempre belo.
Ofereço-te um video de Frei Hermano da Câmara... a tua piedade merece o melhor. lol
beijos
olha alice, pelo menos foram ao brasil e trouxeram lembrancinhas
boa a herança que te deixaram...
Na Sua infinita misericórdia Ele velará por eles.
... um texto de infinita beleza cristã que me deixou de joelhos. Por aqui a fé propaga-se!
Oremos então.
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